terça-feira, 26 de maio de 2009

Suzana Vieira e a Pseudo-Velocidade

IMEDIATISMO. Cronometra o tempo que leva só pra dizer essa palavra! Vai! Eu não tenho pressa, to esperando... Li em diversos sites e assisti ao episódio onde a Suzana Vieira rouba o microfone da pobre Giovana Tominaga, reporter do Vídeo Show!

Poxa, eu curto a "senhoura do destino" e algumas de suas grandes interpretações, mas pera aí! A menina não tava fazendo nada de errado. Muito pelo contrário, estava segurando uma bela roubada, reproduzindo o diálogo de três pessoas com um microfone.

Pensando nisso, chego a grande reflexão do acontecido: em quantas vezes a nossa pressa é fruto de puro egoísmo?

Vejam só, amiguinhos, nossa historinha de hoje diz que a polivalência, a globalização, a internet, as mães que trabalham fora, são todos culpados pela ansiedade das pessoas em resolverem tudo no menor tempo possível na era moderna.

E qual é a moral da historinha, titio? - Vocês me perguntam.

Que essa pressa é uma ótima desculpa pra esconder egoísmo, conhecimento raso, insegurança ou até má intenção, entre outros belos atributos.

Fato 1: Rapidez não é sinônimo de conhecimento. Quem sabe muito, ensina com SUTILEZA e didática. Fato 2: todo dia a gente aprende alguma coisa. E cada um leva um tempo pra isso. Passar por cima das pessoas vai acelerar em poucos segundos o seu resultado, mas causar muito mal estar e distância entre o pseudo veloz e o pseudo lerdo.

Muitas vezes isso só acontece porque o pseudo veloz, não tem jogo de cintura pra se adaptar a um ritmo diferente. Ou seja, se sente inseguro na situação ou despreparado para se apresentar de forma tranquila e aberta a questionamentos.

Meu conselho para esses impasses?

Aos Pseudo velozes: PASALIX!! Em casos mais extremos Prosac!! E organização. Gente organizada mental e fisicamente não tem ansiedade e não precisa correr. Pensa um pouco! Mesmo que você seja bacana, não se deixe levar pela ansiedade e diminuir sem motivo a maneira de outra pessoa agir.

Aos Pseudo lerdos: Mais informação, para maior segurança. E CLASSE. Nossa nipônica e elegante repórter precisa de mais ritmo sim, mas teve muuuuita classe. Quem não deve, não teme, nao se esconde e portanto não corre.

A moral da história é feia, amiguinhos mas é real: a pressa passa e a m... fica.

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